terça-feira, 22 de agosto de 2017



Apresentado somente na forma de um trailer durante a conferência da Electronic Arts, FIFA 18 foi apresentado em estado jogável durante a Fanfest promovida no evento EA Play. Tive a oportunidade de jogar duas partidas do game, que, embora pouco, foram suficientes para reconhecer diversas mudanças feitas pelos desenvolvedores.

Não se engane: o novo capítulo não apresenta qualquer espécie de revolução, mas sim o refinamento de uma fórmula que tem funcionado muito bem nos últimos anos. Além das esperadas mudanças de interface, a EA Sports realizou alguns aprimoramentos visuais leves e apostou em um ritmo diferente dentro de campo. 

Jogabilidade mais cadenciada

Seguindo a linha estabelecida por FIFA 18, o novo capítulo da franquia apresenta jogadores um pouco mais “pesados”, no sentido que seus movimentos respeitam mais as leis da física do mundo real. Isso resulta em uma certa estranheza inicial, mas logo fica claro que a mudança foi necessária para permitir que o jogo de corpo ganhe importância ainda maior nas partidas.
Durante a partida, você realmente consegue sentir a imponência física de um jogador como Benzema ou Sérgio Ramos, que usam seus ombros e porte para afastar as investidas de jogadores menores. Em compensação, figuras mais esguias como Griezmann tem a velocidade como arma para destruir defesas e abusar dos dribles.

Na prática, isso resulta em partidas nas quais o toque de bola está ainda mais importante do que no passado - e também mais difícil. Acostumado com os sistemas de FIFA 17, me surpreendi ao errar passes e lançamentos que funcionavam de maneira certeira no título - o que não foi necessariamente ruim, já que isso me obrigou a ficar mais atento ao que fazia e a reaprender como jogar um pouco.
Ainda não consigo dar um veredito preciso se prefiro as mudanças ou o jogo em seu estado anterior, até mesmo pelo fato de que joguei pouco e o ambiente da EA Play não era propício a análises mais aprofundadas. No entanto, considero bom ver que a EA Sports está tentando encontrar meios de aprimorar cada vez mais seu trabalho e não cair na mesmíce.


Visualmente o jogo está bonito, mas não chega nem perto de ter a qualidade da versão baseada na Frozenbyte. Da mesma forma, a jogabilidade parece estar um tanto diferente do lançamento para os outros consoles, apresentando um ritmo um pouco mais rápido na troca de passes e nos ataques.
Em outras palavras, parece que temos em mãos alguma espécie de edição Legacy, sinal de que a EA está investindo de forma cuidadosa na plataforma da Nintendo. No entanto, isso pode não ser necessariamente um problema caso essa seja tratada como uma versão portátil do game, caso no qual ela seria muito superior ao que é oferecido por qualquer outra plataforma do tipo. 

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